domingo, 26 de agosto de 2007

8

Leandro abre a porta. Nico entra. Está no seu melhor estilo michê-gostosão. Sorridente assegura ter a informação que Leandro encomendou. “E a grana, está com a grana aí?”. Leandro responde afirmativamente. Convida para que sente. Nico senta com as pernas bem abertas, a mão com anéis prateados em três dedos fica entre as pensar sobre o volume que mal parece caber dentro do jeans justo de cintura baixa. Ele parece não saber de nada, não deve ter visto TV ou se viu não sacou que Oscar é um dos agressores de Maria Cecília a doméstica. Resolve não contar.

“E a grana?” Insiste. Leandro não sabe se vale a pena pagar tanto por uma informação que parece não ter utilidade nessa altura dos acontecimentos. Por outro lado pode valer pelo programinha que vem no pacote. “A grana está aqui”. Tira as quatro notas de cinqüenta reais do bolso traseiro da calça e mostra para Nico. “Diga o que você descobriu e se eu achar que vale, a grana passa para sua mão”. Os olhos de Nico brilham. É a vida, os donos do dinheiro têm o sexo como sua maior obsessão e os donos do sexo buscam o dinheiro oferecendo em troca como moeda de comércio, o sexo. A vida é mesmo irônica. O garoto de programa está cheio de si, parece que vai fazer a coisa mais importante de sua vida. Suspense. Como se o destino do mundo estivesse em seu poder. Ao revelar o que sabe pode provocar um desastre no mundo financeiro, as bolsas de valores poderão estremecer. Se bem que bolsas de valores são engraçadas, parecem mesmo sujeitas até aos humores dos michês. Nico parece estar excitado. Aperta o saco antes de começar a falar o que sabe. “É tudo invenção de Jean. Ele inventou essa história. O tal Oscar nunca foi visto por ele e nem por ninguém em nenhuma sauna gay, pelo menos não que se saiba. Ele também andou inventando outra história, que viu Oscar comprando uma G Magazine numa banca, mas depois desmentiu.” Ergue as sobrancelhas dando por acabado o trabalho e faz um sinal com mão, como se estivesse chamando o dinheiro que vai sair do traseiro de Leandro. E realmente o dinheiro vai sair do traseiro de Leandro. “Okay, okay. Acredito na veracidade da sua informação”. “Veracidade?”. Leandro ri e explica que veracidade é o mesmo que verdade da informação, informação verdadeira. “Depois”. “Depois do quê?”. “O dinheiro só depois da segunda parte do seu trabalhinho, esqueceu?”. Nico lembra que o combinado era a informação, a segunda parte é uma espécie de brinde. O dinheiro antes, a cortesia depois. Leandro entrega o dinheiro a Nico.

Nico solta o cinto, abre a calça e põe para fora o famoso pau de 24 cm. Está mole, mas ainda assim é bem grande. Como o pau mole mesmo bate na cara de Leandro que está sentado no sofá. “Toma, viadinho. É isso que você tanto quer? Cai de boca e deixa ele durão que hoje vou te estuprar!”. Leandro quase goza de excitado com Nico ali em pé, com sua voz de malandro dizendo que vai estuprá-lo. Ele sabe que vai mesmo, aqueles 24 cm têm esse poder, podem até parti-lo ao meio. Nico segura Leandro pelos cabelos e faz o movimento de vai-e-vem. Leandro engasta com o pau já bem duro, muito grosso a ponto de encher toda a sua boca. Tenta tirar para respirar um pouco, mas leva um tapa na cara. “Não mandei parar, chupa”. Enquanto chupa os olhos procuram os de Nico. “Putinha. Gosta de um pauzão, não é?” Leandro faz um sinal afirmativo com a cabeça enquanto tenta abocanhar um pouco mais da metade do pau de Nico, que já está plenamente duro. Muito duro, em pé. “Isso, sua boquinha já fez o trabalho de deixar ele bem durão, agora vou te enrabar, tira essa calcinha aí que vou te foder”.

Leandro tira toda a roupa e fica de quatro sobre o sofá. Nico dá dois tapas na bundinha branca de Leandro, marcas vermelhas ficam estampadas. “Ah! Vou foder gostoso esse cuzinho”. Diz com voz rouca de tarado. Leandro sabe que Nico gosta de foder um carinha novo como ele e que fode bichas mais velhas como Lélio por grana mesmo. Nico enfia o dedo no cu ainda seco e não preparado para receber a pica que parece uma naja feroz. Derrama um pouco de gel lubrificante no rabinho de Leandro, enfia o dedo médio, ouve o gemido baixinho do dono do cuzinho rosado. Enfia dois dedos. Um gemido um pouco mais alto. Ri. Enfia três dedos, tira, enfia. “Relaxa. Abre bem essa bundinha, tenho que deixar esse cuzinho bem relaxado para caber minha vara dentro”. Leandro relaxa, mas está excitado demais e um pouco tenso, sabe que vai ser foda agüentar tudo aquilo. Mas quer. Sonha com a vara de Nico desde a primeira vez que experimentou. Os quatro dedos da mão de Nico fodem o cuzinho de Leandro que geme alto. “Isso, assim que eu gosto. Geme, viadinho”.

Nico coloca uma camisinha de tamanho maior que as convencionais e unta com bastante gel, posiciona na entrada do cuzinho de Leandro o pau que segura firme com uma mão, a outra mão segura Leandro pelo quadril. Um tapa antes e o tão esperado finco. O encaixe e ambas as mãos agarram Leandro como se fossem garras de ferro, impossível pensar em tirar o cu da reta. Nico enfia sem dó e sem parar até que entre tudo, os 24 cm. Leandro acha que está sendo rasgado, uma dor horrível, nunca sentida antes. O gemido que sai mais parece o último grunhido da hora da morte. Sente que vai vomitar. Parece que o pau está estraçalhando e esmagando tudo o que tem dentro do seu ventre.

Não dá para escapar. Não resta outra opção a não ser agüentar firme, relaxar e gozar, como manda a ministra. Sabe que a foda com Nico vai ser uma longa viagem, ele demora gozar. Nico com seu corpo grande e forte sobe sobre Leandro envolvendo-o com suas coxas musculosas e fode como se fosse um cachorro grande trepando sobre o outro bem menor, exatamente como Alexandre Frota faz nos seus filmes quando pega uma mulher de quatro. Segura Leandro quase o levantando no ar e mexe o quadril impiedosamente ignorando os gemidos e gritos de dor.

Hora de mudar de posição. Nico tira o pau, Leandro percebe que está tudo bem, não há sangue, está tudo no lugar que deve estar, apenas um pouco aberto. Hum, bem aberto. A dor passa imediatamente. Sim, o climax da coisa está na dor do momento, no ser possuído e dominado. Destruído. Difícil é depois se contentar com fodinhas que não chegam nem aos pés de uma foda com Nico. Frango assado. Nico deixa Leandro quase de cabeça para baixo e enfia o pau dentro. Do jeito que entra vai, Leandro tem a sensação que o pau chegou ao estômago e vai sair pela boca. As estocadas são tão fortes que Nico quase mergulha para dentro de Leandro, que grita sem medo que os vizinhos chamem a polícia temendo estar havendo um espancamento ou um crime de homicídio do apartamento do gayzinho. Depois de uma eternidade Nico tira o pau, arranca a camisinha, joga-a na cara de Leandro e despeja sua porra quente que derrama sobre o peito e cara deste. Nico urra enquanto goza. Faz careta. Do jeito que está Leandro começa se punhetar para gozar. Nico enfia quadros dedos no cu dele e faz movimento de vai-e-vem. Leandro goza muito também. Leva um tapa na bunda. “Serviço feito, criança. Vou tomar uma ducha, beleza?”.